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“PÔNCIA”

Dia 22 de junho – Casa da Cultura de Famalicão da Serra

Sinopse
“Nós, as velhas, vimos através das paredes. Onde vais de noite, quando
te levantas?”
Pôncia a Carcereira? Governanta da Casa Alba, tão antiga como as suas
paredes, a sua vida funde-se, e confunde-se, com a dos próprios patrões.
Pôncia é uma das personagens principais desta, da história que Federico
García Lorca trouxe a público em 1935. Uma mãe viúva (Bernarda Alba),
cinco lhas entre os dezanove e os quarenta anos, uma criada e Maria
Josefa, anciã dada como demente e mãe de Bernarda, todas fechadas
numa casa abastada, monástica mas abastada. Ainda se escutam os
sinos da morte do Alba (António Maria Benavides) e já Bernarda Alba dá
a sentença do luto a quem ali vive: “Nos oito anos que vai durar o luto
não entrará nesta casa o vento da rua. Viveremos emparedadas, como se
tivéssemos entaipado as portas e as janelas com tijolo. Assim aconteceu
em casa de meu pai e em casa de meu avô.”
A partir daqui tudo se desenrola, estas mulheres, parte delas na força da
vida, na força do corpo, sob o jugo da mãe e da sua pena. La Pôncia é a
grande testemunha, será também carcereira e encarcerada. É de certo
uma das personagens fortes desta peça e de toda a literatura de Lorca.
Sobre ela nos debruçaremos, sob o seu olhar visitaremos esta casa.

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